20 outubro, 2006
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Maconha pode prevenir Alzheimer, diz estudo nos EUA |
Uma nova pesquisa mostra que o componente ativo da maconha pode prevenir o avanço da doença de Alzheimer, por proteger os níveis de um importante neurotransmissor cerebral. Os pesquisadores do Instituto Scripps de Pesquisa, na Califórnia, concluíram que o componente ativo da maconha, chamado delta-9-tetra-hidrocanabinol (THC), pode ser mais eficaz na preservação do neurotransmissor acetilcolina do que medicamentos vendidos regularmente. O THC também é mais eficaz em bloquear massas de proteínas que podem inibir a memória e a cognição em vítimas do Alzheimer, disseram os pesquisadores em artigo na revista Molecular Pharmaceutics. Segundo eles, a descoberta pode levar ao surgimento de medicamentos mais eficazes contra a doença, principal causa de demência entre idosos.
O mal de Alzheimer provoca perda da memória, incapacidade de tomar decisões e redução na habilidade linguística e motora. Não se sabe ao certo a causa da doença, mas acredita-se que seja hereditária. A maconha já é usada no tratamento do glaucoma e pode ajudar a reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos de câncer e Aids. A posse de maconha para fins recreativos é ilegal na maior parte do mundo, embora alguns lugares autorizem o uso para fins médicos.
Fonte: http://estilo.uol.com.br/saude/ultnot/2006/10/05/ult615u411.jhtm
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Adendo:
1) Maconheiros do mundo, tremei! A partir dessa pesquisa, pode cair por terra a conhecida lenda que diz que o usuário de maconha sofre de perda de memória.
2) E mais? Err... ahmmm... putz, esqueci o que era. Bah, deixa pra lá. |
posted by Ricardo Proenca
@ 10:06 PM
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Doar por caridade libera dopamina, revela estudo |
"Em se tratando de uma caridade anônima, relacionada a causas das quais não se têm retorno, o que poderia motivar o doador?", questiona reportagem na "The Economist". De acordo com a revista, a neurociência explica que doar nos faz sentir bem.
Pesquisadores do National Institute of Neurological Disorders and Stroke, em Bethesda (Maryland), quiseram descobrir as bases neurais de atos altruístas. Eles pesquisaram o cérebro de 19 voluntários enquanto escolhiam se guardariam o dinheiro ou doariam. Os pesquisadores usaram as imagens de uma técnica chamada de ressonância magnética funcional, que mapeia a atividade cerebral em várias partes do cérebro. O resultado foi publicado na "Proceedings of the National Academy of Sciences" (http://www.pnas.org/) desta semana.
O estudo foi feito da seguinte forma: distribuíram US$ 128 a cada participante. Disseram-lhes que eles poderiam doar o dinheiro anonimamente a qualquer instituição de caridade de assunto controverso (incluindo uma série de causas como aborto, eutanásia, igualdade sexual, pena de morte, energia nuclear e guerra). O participante poderia aceitar ou rejeitar as seguintes escolhas: doar o dinheiro que não lhe custou nada, doar dinheiro de seu bolso, recusar a doação e não pagar por isso, ou recusar a doação e devolver o dinheiro. Essas situações selaram um conflito entre a motivação dos voluntários em se recompensarem, ficando com o dinheiro, e o desejo de doar ou de apoiar uma causa com a qual eles se identificavam. Com este dilema em suas mentes, os pesquisadores foram capazes de examinar o que acontecia na cabeça de cada participante enquanto realizavam decisões baseadas em critérios morais.
A parte do cérebro ativada quando uma doação acontecia seria o centro de recompensa do cérebro --o caminho mesolímbico--, responsável por liberar dopamina, uma mediadora da euforia associada ao sexo, dinheiro, comida e drogas, afirma a reportagem. Quando os participantes se opuseram às causas, a parte do cérebro ativada era próxima à última. Esta área, no entanto, é a responsável por decisões envolvendo punição. Uma terceira parte também foi ativada, envolvida com decisões de conflitos de interesse próprio e morais.
Fonte: http://noticias.bol.com.br/saude/2006/10/13/ult306u15362.jhtm
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Réplica:
1) Sendo assim, se você ganhasse sozinho a Mega Sena, é claro que você doaria tudo pois assim você se sentiria bem e feliz, certo?
2) Isso deve explicar a alegria contagiante que os colaboradores da coleta de Emaús sentem ao participar da campanha.
Adendo:
1) Quer começar agora mesmo a ficar de bem consigo mesmo? Doe tudo para mim AGORA! |
posted by Ricardo Proenca
@ 9:56 PM
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Saúde: Refrigerante pode alterar comportamento de adolescentes |
Pesquisadores noruegueses fizeram uma investigação para verificar se o alto índice de consumo de refrigerantes contendo açúcar estava associado ao estresse mental, hiperatividade, e distúrbios de conduta entre adolescentes. O estudo, publicado no número de outubro de 2006, da revista American Journal of Public Health, constituiu-se numa pesquisa feita com 5498 estudantes, entre 15 e 16 anos na cidade de Oslo, na Noruega.
Para avaliar o quadro mental dos estudantes foi utilizado o Hopkins Symptom Checklist and the Strengths and Difficulties Questionnaire. Foi perguntado aos estudantes qual a quantidade de refrigerantes, contendo açúcar eles ingeriam por dia, e a seguir o questionário continuava com perguntas padronizadas, para avaliação da saúde mental.
Os resultados das entrevistas mostraram uma clara e direta associação entre a utilização de refrigerantes açucarados e a hiperatividade, e também uma relação mais complexa com outras desordens mentais e comportamentais. As maiores possibilidades de ocorrência de problemas de conduta foram detectadas entre meninos e meninas, que consumiam 4 ou mais copos de refrigerante açucarado por dia.
Fonte: www.bibliomed.com.br
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Adendo:
1) Primeiro foi o álcool, agora são os refrigerantes. Será que os cientistas ainda não perceberam que o problema é o adolescente em si e não o que ele toma? Mas que coisa!
Réplica:
1) Os adolescentes de 'Malhação' só bebem suco nos episódios mas vivem com comportamentos alterados. E aí, quem explica? |
posted by Ricardo Proenca
@ 9:43 PM
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A ciencia testa, eu contesto. |
Sobre |
Nome: Ricardo Proenca Local:
Tauranga, New Zealand Isto aqui:
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